Meu pai colocou meu nome num barquinho que comprou,
É miúdo.
Uma insignificância do meio do oceano de vaga vaga .
É reles.
De uma cruel e desleixada vileza.
De uma pequenez quase lírica.
É reles.
Mal cabem nele dois homens e o isopor para pescaria.
Mal cabem dois homens.
Talvez somente ele-solitário- e o isopor.
Mas, como no milagre,
o barco que leva meu nome caminha sobre as águas.
Lívia Natália.
Uma linda poetisa adorei nosso encontro.
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